Capítulo V

Por Polyana Luiza Morilha Tozati em

manografia-3-001

CAPÍTULO V

VÍTIMA SACRIFICIAL –AZAZEL, O IMOLADO

A Vingança

A presente discussão visa demonstrar que o sacrifício da criança, ou seja, do bode expiatório – Azazel, O imolado, acaba gerando um sistema retroalimentar, por intermédio de vítimas aleatórias, configurando que no retroalimentar, por intermédio de vítimas aleatórias, configurando que no universo psíquico uma vítima expiatória é eleita para apaziguar a vitimização sofrida. Tal proposição é paradoxal a função primeira da imolação sacrificial que, conforme será apresentado, a vítima originalmente não era passível de ser vingada. O tema da vingança precisa ser perscrutado se existe a pretensão de se adentrar mundos feridos.

Já dizia o protagonista do filme “Perdas e Danos”, [As pessoas feridas são perigosas, pois sabem que podem sobreviver a qualquer situação.] Pois elas já encontram-se enredadas no círculo de vingança que não será saciada pela pena pública, mas que será engendrada no mundo pessoal interno da vítima.

  1. GIRARD74, corrobora esta ideia de perigo potencial na qual a vítima se transforma ao afirmar: [Não é o culpado que mais interessa, mas as vítimas não vingadas; é delas que vem o perigo mais imediato. É preciso oferecer a estas vítimas uma satisfação rigorosamente avaliada, apaziguando seu desejo e vingança sem despertá-lo em outra parte.]

Adverte o autor75, portanto, do processo infinito e interminável no qual a vingança pode vir a constituir-se. Enfatiza que a violência desencadeada num ponto qualquer da comunidade, tende por intermédio da vingança a alastrar-se, ganhando totalidade no corpo social, podendo vir ainda à transformar-se numa reação em cadeia.

Para evitar esta fatalidade, as sociedades estabelecem uma série de medidas, tanto curativas quanto preventivas. As famílias igualmente, temendo inconscientemente as rivalidades e destrutividades que trazem em seu âmago, buscam estratégias para burlarem a violência e restaurarem um pseudo-equilíbrio que garantam a sobrevivência do grupo. Buscando estabelecer um paralelo entre o processo de vingança existente no universo primitivo e a vingança que constrói a criança-ferida vitimizada, o presente capítulo, tratará da existência da vítima sacrificial nas famílias feridas como processo quase inevitável.

A vingança, principalmente quando se trata do universo psíquico, é tema pouco abordado ou aprofundado. Frente a violência doméstica, é comum referir-se ao tratamento da vítima e do agressor, visando a superação dos traumas, inclusive da redenção do agressor. Pouco, no entanto, se fala dos traumas, inclusive da redenção do agressor. Pouco, no entanto, se fala do desejo de vingança que se instala na Alma da criança-ferida. Uma vingança engendrada no âmago de seu ser e que será deflagrada quando se deparar com a vítima ideal, aquela que ela mesma virá a gerar.

Portanto, nas crianças-adulto-feridas, o compromisso com a vingança se instaura. Pela impossibilidade de atingir o agressor adulto que a submete, a criança-ferida talvez terá que aguardar anos até que possa exercer seu poder de vingança, podendo este anseio de vingança, adquirir tanto no universo individual como coletivo, diferentes formas de manifestação, agindo sobre princípios de culpabilidade (os que regulam quem deverá pagar pelo crime) diferenciados.

Faz-se necessário recordar que as sociedades primitivas viviam num contexto desprovido de instituições judiciárias, repassando ao indivíduo ou grupo agredido, a incumbência de vingar-se. Atividade diferenciada das sociedades civilizadas que conferem ao sistema penal este dever, transformando-o, segundo as palavras de R. GIRARD76, em [monopólios absolutos sobre a vingança.] E acrescenta, atualmente [é o sistema judiciário que afasta a ameaça de vingança. Ele não a suprime, mas limita a efetivamente a uma represália única, cujo exercício é confiado a uma autoridade soberana e especializada em seu domínio. As decisões da autoridade judiciária afirmam-se sempre como a última palavra da vingança.]

No momento, no entanto, caberia questionar em que universo estariam situadas as violências do domínio do privado? Secretamente engendradas, cuja justiça não chega às mãos dos sistemas penais civilizadamente instituídos? De que forma estas vítimas não-vingadas saciariam seu anseio humano de vingança? Que princípio de culpabilidade será acionado?

No universo mitológica, a justiça estava à cargo das Deusas, conforme demonstram G. FRANTZ in J. ABRAMS77:

[As Erínias não eram consideradas injustas nem malignas em seus feitos, mesmo que se dissesse que elas aplicavam punições. O castigo que infligiam era considerado uma proteção para aqueles a quem a lei humana havia falhado em proteger, como os vitimados por membros da própria família.]

            E no universo inconsciente, quem seriam as Erínias à proteger as Almas feridas? Para esboçar respostas, buscando-as dentro de um contexto psicológico, que é a intenção do presente estudo, pode-se construir diferentes hipóteses, viajando pelos diversos territórios da violência humana.

No que tange as possíveis vinganças das vítimas domésticas, caladas e segredadas, poder-se-ia, evocando as ideias de E. NEUMAN78 recordar que o desenvolvimento da consciência da humanidade, portanto a gênese das explicações de mundo realizadas pelas crianças passam pelo mesmo processo e forma que as explicações que os primitivos eram capazes de realizar frente aos mistérios da natureza e da existência. E ainda, respaldados sobre as ideias de J. HILMAN79, que endossam a concepção de uma gênese da consciência comum, afirmar que [a infância das pessoas mergulha na Infância dos povos.], ampliando esta visão, ao abordar as heranças filogenéticas que povoam o imaginário infantil:

[A infância tem os seus próprios meios de ver, de pensar, e de sentir: nada mais tolo do que tentar substituir os seus meios pelos nossos (os adultos). A diferença reside na maneira especial que a criança tem de recordar-se (…) a criança apodera-se da experiência filogenética quando a sua própria não lhe basta. Ela preenche as lacunas da verdade individual com a verdade pré-histórica, substitui ocorrências da vida de seus ancestrais. Concordo plenamente com C. J. JUNG quando ele reconhece a existência dessa herança filogenética.]

            Tais discussões sobre a dinâmica do pensamento infantil, conduziriam a hipótese de que estando as crianças imersas num mundo de verdades pré-históricas que se confluem com fatos da existência hodierna, estaria a criança-ferida mais próxima de uma percepção primitiva da vingança, distanciando-se de uma compreensão mais civilizada e adulta. Desta forma, portanto, num modelo primitivo de pensamento, a vingança, encontrar-se-ia num plano pessoal de vingança com as próprias mãos, em detrimento de um delegar para a justiça institucionalizada este encargo.

O referido processo primitivo de lidar com a violência, é corroborado pelo fato concreto de que as violências domésticas em geral são mantidas no domínio do privado, efetivamente não estando sujeito às penalidades legais impostas pelo sistema judiciário civilizado. Uma vez tendo o encargo de vingar-se por si mesma, quais seriam as vítimas possíveis? Por qual princípio de culpabilidade seria regida esta vingança?

Novamente caberia esclarecer que, em se tratando de crianças-feridas subjugadas e vitimizadas por adultos, as possibilidades de via a vingar-se do próprio agressor apresenta-se remota. Mesmo quando o agressor chega a ser preso, a possibilidade da criança-ferida vir à odiá-lo e condená-lo em seu mundo afetivo, igualmente é pouco provável, uma vez que o agressor doméstico, em geral é uma pessoa, senão querida pelo menos necessária para a subsistência material e psíquica da criança, o que na maioria das vezes, a leva a protege-lo de seu ódio, dissimulando ou reprimido este ódio. Esta manobra psíquica, que resguarda o agressor, preserva a energia de agressão e o desejo de vingança inconscientes, os quais poderão ser desencadeados a posteriori em vítimas alternativas ou sacrificiais.

Segundo R. GIRARD80, as vítimas sacrificiais sem qualquer culpabilidade direta com atos de violência a serem expiados, mas que expia por todas as tendências agressivas de violência de que seu grupo está prenhe, cenário típico das crianças-adulto-feridas que constelaram o arquétipo do bode expiatório. São vítimas eleitas, não suscetíveis de serem vingadas, uma vez que sua morte ou padecimento possui algo de reconciliador e harmonizador da sociedade, não sendo portanto ato criminoso passível de vingança.

Tal vítima possui um caráter preventivo, uma vez que catalisa para si a violência potencial, conforme enfatiza RIVIÈRE81 ao discutir as ideias de R. GIRARD:

[O sacrifício de um bode expiatório (ser sacrificial tal como o estrangeiro, o deficiente, a criança, o animal, determinado bem ou objeto), enquanto acontecimento fundador da comunidade, permite que, de forma ritual, esta conserve sua coesão (…) Nas sociedades arcaicas, esse sacrifício de uma vítima carregada arbitrariamente com todos os males do grupo é um remédio curativo-preventivo para resolver e impedir as explosões de violência. Opera uma transferência coletiva dos problemas internos para uma vítima substituta.]

            Cientes de que  uma das propriedades da violência é a sua capacidade de deslocar-se de um objeto a outro, os postulados giordianos, professam uma espécie de princípios para a substituição sacrificial, descrevendo alguns critérios para eleição das vítimas.

No que se refere ao objeto primeiro da violência, R. GIRARD82,, esclarece que este imiscuir-se à vítima sacrificial, saciando o afã de vingança, ou seja, [desviando-se de forma durável para a vítima sacrificial, a violência perde de vista o objeto inicialmente visado. A substituição sacrificial pressupõe um certo desconhecimento. Enquanto permanece vivo, o sacrifício não pode tornar explícito o deslocamento no qual se baseia.]

            No caso de A.S.I., no qual uma criança vulnerável é ferida para aplacar a dor da mesma ferida do abuso nos pais, há, na maioria das vezes, conforme foi visto anteriormente, um esquecimento por parte dos pais de sua própria vitimização, acarretando uma similaridade no sacrifício (abuso) imposto a criança com um entorpecimento mnemônico do agressor original, no caso, os pais dos pais, e com uma identificação com a vulnerabilidade da vítima atual.

Acrescido às circunstâncias acima descritas, a substituição sacrificial da criança-ferida eleita de forma aleatória, cuja função é a de estabilizar o grupo familiar, se dá iqualmente a partir de um princípio de culpabilidade aleatório, conforme esclarece R. GIRARD83: [a relação entre a vítima potencial e a vítima atual não deve ser definida em termos de culpabilidade e de inocência. Não há nada à ser expiado. A sociedade (a família) procura desviar para uma vítima relativamente indiferente, uma vítima sacrificável, uma violência que talvez golpeasse seus próprios membros, que ela pretende proteger à qualquer custo.] No caso dos abusos infantis domésticos, a família carece da existência da criança-vitimizada, para catalisar a violência disseminada intergeracional, caso contrário, esta destrutividade não canalizada destruiria toda a família. A traição da criança-ferida é, portanto, ainda mais pungente, pela sua inocência sacrificada.

Quanto à indiferença em relação a vida da vítima, faz-se necessário relembrar as ideias de R. GIRARD84 que concebe como critério único para ser sacrificial o fato de que os [indivíduos apresentam um vínculo muito frágil ou nulo com a sociedade.] E em seguida, justifica historicamente que [as crianças e adolescentes ainda não iniciados também não pertencem a comunidade; seus direitos e deveres são praticamente inexistentes.]

            Conforme discutido anteriormente, observa-se que efetivamente a situação das crianças e dos jovens apresentava-se bastante vulnerável nos séculos precedentes, e que seu uso em rituais sacrificiais era expressivamente comum: corroborando estas ideias MOTT in M. A. AZEVEDO & V. N. A. GUERRA85, alega que o [registro mais antigo de infanticídio ritualístico, data cerca de quatro mil anos antes desta era, na Suméria, o sacrifício de recém-nascidos  faziam parte do culto ao Deus Anu. Por volta e 2.000 à 1.500 a.C., o deus Moloch (ou Molek), constituindo uma divindade protótipo do Deus não menos terrível Javé, somente se acalmava se homenageado com o sacrifício ritual de criancinhas inocentes. Na época da fundação de Roma, alega-se que Rômulo promulgou uma lei proibindo o sacrifício de crianças antes dos três anos de idade – excetuando-se as defeituosas.]

            Acrescenta MOTT in M. A. AZEVEDO & V. N. A. GUERRA86, [ainda em Israel, o frustrado sacrifício de Isaac e o efetivo holocausto da filha de Jeffé comprovam o quão presente estavam nos primórdios de nossa matriz religiosa os infanticídios ritualísticos (Gênesis, 22; Juízes, 11,29). Prática aliás, documentada, igualmente para outras áreas da Mesopotâmia, Síria, Cartago, Fenícia, Cananéia e terra dos Moabitas, Egito, assim como na China, Índia e entre os primeiros habitantes bárbaros da Escócia e Rússia. Diversas são igualmente as sociedades tribais estudadas pelos antropólogos onde o infanticídio ritual fazia parte da liturgia propiciatória aos deuses: entre os Esquimós, na Polinésia, Taiti e Havaí, entre os aborígenes da Austrália e os Ibo da África Ocidental, nas tribos Pina do Arizona e da Carolina do Norte, entre Guaiuru do Brasil Central e Maias.]]

            Igualmente, no que tange ao sacrifício de crianças e adolescentes, M. A. AZEVEDO & V. N. A. GUERRA87, aborda a existência de abuso ritualístico infanto-juvenil nos quais os abusos assumem uma feição múltipla (físico, sexual e psicológica) e são praticados segundo rituais, isto é, segundo práticas consagradas pelo uso ou por normas especiais e que devem ser observados de forma invariável.

FINKELHOR, WILLIAMS in M. A. AZEVEDO & V. N. A. GUERRA88, sugerem três tipos principais de abuso ritualístico infantil:

[Tipo I: verdadeiramente baseado em culto, que envolve o abuso infanto-juvenil como expressão de um elaborado sistema simbólico e espiritual de natureza esotérica:

Tipo II: Aparentemente baseado em culto (psicopatológico) no qual o abuso é parte de um processo de fantasias e obsessões de um indivíduo ou grupo de indivíduos.]

            Advertem os autores que esta tipologia ainda, apresenta-se insatisfatória, mas permite compreender o abuso ritualístico como repetitivo, bizarro, sexual, físico e psicológico de crianças e/ou adolescentes, o qual inclui atividades religiosas e/ou sobrenaturais.

Em geral, tais rituais quando de cunho religioso, visam angariar recursos materiais ou privilégios aos mandantes ou praticantes. As discussões anteriormente apresentadas, corroboram a tese de GIRARD89, que discute a estreita relação existente entre a violência e o sagrado. O autor sustenta a ideia da existência de uma violência intrínseca no ser humano, que se não canalizada, dissemina-se socialmente, colocando em risco a sobrevivência grupal.

O uso de vítimas para obtenção de favores materiais, sociais ou harmonização grupal, surgem em momentos de crise, conforme argumenta ainda GIRARD90: [Nas sociedades sacrificiais, qualquer situação crítica recebe uma resposta através do sacrifício.] e acrescenta [quanto maia aguda for a crise mais a vítima deve ser preciosa.]

            As vítimas expiatórias familiares, igualmente emergem em necessitam ser extravasados de forma “segura”, ou seja, de tal maneira que não coloque em risco a existência de toda a família.

Conforme S. B. PERERA91, em capítulos anteriores, o bode expiatório familiar, serve a [um propósito transpessoal de reconciliação, considerado essencial à manutenção da vida e do bem-estar coletivo.]

            Uma vez que sua existência individual foi dada em holocausto para a sobrevivência do grupo, deve-se pensar nas consequências deste ato no universo interior da vítima. Neste momento é preciso retomar a tese inicial deste capítulo, que aborda o perigo potencial da vítima. Uma vez feito vítima sacrificial e expiatória, sobrevivente como o são as crianças-adulto-feridas abusadas, a possibilidade de eleger uma vítima sucessora é inevitável.

Corroborando esta ideia, a literatura acerca do A. S. I. e maus-tratos é rica em retratar o caráter inevitável da perpetuação da vitimização infantil no universo intergeracional de uma família. Algo como uma espécie de Maldição Familiar, formada por uma trama contínua de vítimas sucessivas.

  1. GIRARD92, fala de uma espécie de contágio que a violência pode adquirir, enfatizando a ideia de alguns autores que propõem: [uma analogia entre precauções médicas nos casos de doenças microbianas e precauções rituais em relação aos seres tidos como impuros.] Algo como estabelecer uma analogia entre doenças epidêmicas e as ideias primitivas de contágio.

Tal concepção que prevê o risco de contágio pelo relacionamento com pessoas tidas como impuras, foi igual e analogamente proposto por S. FREUD93, ao referir-se ao perigo de contágio que as pessoas que transgridem a barreira do incesto representam socialmente.

As crianças-feridas vitimizadas, apresentam-se como seres duplamente estigmatizadas, ou seja, dentro das concepções anteriormente referidas, estas crianças-feridas seriam impuras por carregarem a sombra coletiva e por transgredirem a barreira máxima da proibição sexual, o tabu do incesto. E se a concepção de contágio for considerada, estas pessoas impuras, contagiariam o grupo familiar a que pertencem, trazendo esta impureza portanto à contexto intergeracional.

Por contágio, o amálgama afetivo entre vítima e agressor igualmente se evidencia. É preciso pensar no contágio energético-emocional inevitável entre os envolvidos no A. S. I. e nos maus-tratos. No capítulo IX, as bases nas quais tal apego e identificação se processo na Alma dos envolvidos, será apresentada.

À seguir, esta rede de vingança, destruição e contágios sombrios, será transposta para o microssistema familiar, tecendo a herança psíquica:

  1. A VIOLÊNCIA E O SAGRADO. São Paulo. Paz e Terra. 1990. P. 35.
  2. Op. Cit. pp. 35-42.
  3. Op. Cit. pp. 36-29.
  4. O REENCONTRO DA CRIANÇA INTERIOR. São Paulo. Cultrix. 1994. P. 69.
  5. HISTÓRIA DA ORIGEM DA CONSCIÊNCIA. São Paulo. Cultrix. 1993. Pp. 13-25.
  6. O REENCONTRO DA CRIANÇA INTERIOR. São Paulo. Cultrix. 1994. P. 79.
  7. A VIOLÊNCIA E O SAGRADO. São Paulo. Paz e Terra. 1990. Pp. 25-40.
  8. OS RITOS PROFANOS. Rio de Janeiro. Vozes. 1996. P. 61.
  9. A VIOLÊNCIA E O SAGRADO. São Paulo. Paz e Terra. 1990. P. 18.
  10. Op. Cit. p. 15.
  11. Op. Cit. p. 25.
  12. INFÂNCIA E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. Fronteiras do Conhecimento. São Paulo. Cortez. 1993. P. 123.
  13. Idem. Ibdem.
  14. Op. Cit. p. 90. 88.
  15. Op. Cit. p. 91.
  16. VIOLÊNCIA E O SAGRADO. São Paulo. Paz e Terra. 1990. P. 33.
  17. Op. Cit. p. 32.
  18. O COMPLEXO DO BODE EXPIATÓRIO. São Paulo. Cultrix. 1991. P. 69.
  19. VIOLÊNCIA E O SAGRADO. São Paulo. Paz e Terra. 1990. Pp. 44-45.
  20. TOTEM E TABU. Rio de Janeiro. Imago. 1974. P. 78.
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