Capítulo III

Por Polyana Luiza Morilha Tozati em

manografia-1

CAPÍTULO III

A NEGAÇÃO DA SOMBRA NA NATUREZA HUMANA

A “Desesperançada perda da Alma” da Humanidade”

No presente estudo, as crianças-feridas ou crianças-adulto-feridas, por abuso sexual incestuoso ou maus tratos, são os Bodes Expiatórios de famílias feridas, que projetam suas dores e rancores nestas famílias feridas, que projetam suas dores e rancores nestas crianças escolhidas e expiatórias. Antes, no entanto, de adentrarmos nas sombras familiares, faz-se necessário refletir sobre os mecanismos humanos que conduziram a humanidade à vitimar pessoas, especialmente crianças. Que sombrio anseio humano levaria a humanidade a perder a sua própria humanidade, a sua Alma?

Para ensaiar uma resposta à tão profunda questão existencial, a presente pesquisa mergulhará no universo onde o Bode Expiatório habita, procurando compreender sua gênese, sua historicidade e suas características. Em suma, viajar na estrutura deste complexo para poder libertar a Alma da criança-ferida vitimizada que nele expia.

A reflexão sobre o Bode Expiatório, está inexoravelmente atrelada à concepção do que se chama “o mal”, sua evitação, negação ou extremada repressão na sociedade, na vida e na alma humana. Logo, o portal que conduz ao labirinto onde o Bode Expiatório, conduz igualmente este estudo à obscuridade da Alma, ou seja, ao mal humano, existente e persistente nas coletividades, nos bairros, nas cidades, nos campos e nas famílias.

Imersos num mundo de virtudes e bondades, ditames máximos da cultura cristã, o homem contemporâneo teme a maldade, criando mecanismos cada vez mais sofisticados de ocultação e dissimulação, ou seja, buscando erradicar o mal, ou o que o indivíduo considera maléfico em si mesmo, lançando mão para tanto, de qualquer recurso, desde a negação da existência deste até a completa identificação com ele, visando nunca confrontá-lo, conforme será explicitado em capítulos posteriores.

Este processos, no entanto, tendem a tornar-se cada vez mais perigosos, segundo advertem C. ZWEIG & J. ABRAMS38, no mesmo texto:

[Precisamos reconhecer a objetividade arquetípica do mal como um aspecto terrível, dotado de força sagrada, que inclui a Destruição e o apodrecimento, e não só o crescimento e a maturação. Então poderemos nos relacionas com nossos semelhantes como vítimas, tanto quanto nós, e não como nossos Bodes Expiatórios.]

            Faz-se necessário, portanto, uma modificação na forma de se pensar o Mal, destituídas do entorpecimento que a avaliação moral confere a este tema. É necessário um pensar integrativo que coloque o mal no mesmo patamar do bem, ou seja, co-existente e não excludente.

  1. G. JUNG in C. ZWEIG & J. ABRAMS 40, enfatiza as palavras ditas por Jesus: [Sede, portanto, astutos como a serpente e cândidos como pombas.] Ideia que, de certa forma, condena à pseudo-ingenuidade cristã, que dá ênfase na cisão bem e mal que professa, sugere um ser destituído de maldade, logo um ser destituído de defesas tanto para consigo como para com seu meio. MAY in C. ZWEIG & J. ABRAMS 41, corrobora este perigo da inocência, afirmando que [a pessoa religiosamente inocente, aquela que não tem a ‘sabedoria da serpente’, pode provocar danos consideráveis sem saber.], talvez porque não acreditando no potencial de mal na natureza humana, torna-se presa fácil para que, tanto a própria maldade desconhecida, como a maldade alheia, se manifeste através de suas próprias ações inconscientes, conforme será visto no capítulo referente ao Mecanismo de Destruição.

Os autores 42 ainda advertem [sermos responsáveis pelas consequências dos nossos atos e também somos responsáveis por conscientizar-nos, tanto quanto possível dessas consequências.]

Isto coloca a necessidade de confrontação com o mal como pré-requisito para a evolução individual e consequentemente grupal do ser humano. Tratar-se-ia, portanto, do incremento da Psicologia do Mal, capaz de confrontar este mal intrínseco na natureza humana. Uma psicologia que soubesse da sabedoria da serpente, tanto para envenenar como para fazer-se antídoto contra sua própria destruição.

Faz-se mister recordar as palavras de R. ROTHENBERG in J. ABRAMS 43, que esclarecem que [as serpentes transmitem Energias poderosas (…) Essas energias podem ser usadas como veneno ou como panaceia. As serpentes exemplificam tanto o que é mais elevado como o que é mais baixo no homem: a destruição ou a sabedoria divina (…) simbolizam tanto à nível da vida mais primitivo como o renascimento e a ressurreição.]

            O reconhecimento do mal no universo psicológico, foi investigado por alguns teóricos da personalidade e o presente estudo deter-se-á as colocações de Reich e C. G. Jung, uma vez que as reflexões aqui apresentadas estão embasadas em suportes tanto somáticos como arquetípicos. A maldade cristalizada no corpo é o receptáculo que abriga a maldade incrustrada na Alma, conforme discute o Mecanismo de Destruição descrito no capítulo e que sustenta a maldição familiar.

Reich e Jung possuem entre si, segundo E. BECKER in C. ZWEIG & J. ABRAMS 44, concordância teórica no que tange a causa exata do mal nos assuntos humanos.

Ambos atribuem a miséria humana à necessidade constante do homem de negar sua humanidade, tentando ser diferente daquilo que é, ou seja, tentando esquivar-se de sua natureza, como os ciclos de vida e morte a que está fadado a cumprir, levando-o a aspirar uma prosperidade infinito tornando-o vulnerável à entregar-se à qualquer ideologia, filosofia ou ideal que lhe prometa uma transcendência, além dos ditames humanos.

A instauração dessa negação de humanidade vai moldando um corpo destituído de vida, um corpo que não aceita limitações, ou seja, um corpo-máquina que funciona apenas para enaltecer os desejos da mente e eu nunca clama necessidades instintuais animais da carne.

Para C. G. JUNG in C. ZWEIG & J. ABRAMS 45, a sombra é a delatora da finitude humana, ou seja, nas palavras do tutor: [a sombra é o outro lado. Ela é a expressão de minha própria imperfeição e da minha natureza terrena, o negativo que é incomparável com os valores absolutos – ou seja, o horror da passagem da vida e conhecimento da morte.]

Ainda que esta realidade sombria, delatora da inferioridade de ser um animal humano limitado e falível, seja apenas suspeitada pela consciência, seu poder inconsciente já conduz o homem ao desejo intenso de negá-la, deixando-a soterrada nos porões obscuros de si mesmo.

Neste processo de ocultação do instinto animal humano, reside a gênese do Complexo de Bode Expiatório, combinado ao anseio do ser humano de delegar ao outro, tudo eu em si mesmo é escuro, inferior e culpável. Nas palavras de E. NEWMANN in C. ZWEIG & J. ABRAMS 46:

[A sensação de culpa é atribuída (…) à percepção da sombra (…) Essa sensação de culpa, baseada na existência da sombra, é descarregada do sistema de uma mesma coletividade – ou seja, através do fenômeno da projeção da sombra. A sombra, que está em conflito com os valores reconhecidos – isto é, a fachada cultural sobre a animalidade – não é aceita como uma parte negativa da própria psique da pessoa e, portanto, é projetada – ou seja, é transferida para o mundo e vivenciada como um objeto exterior. Ela é combatida, castigada e exterminada como ‘aquele estranho lá fora’, em vez de ser tratada como um problema interior da própria pessoa.]

            E conclui, demonstrando que esta é a dinâmica do clássico e antiquíssimo expediente de descarregar a culpa e as forças negativas da psique, no denominado Bode Expiatório. O complexo do bode expiatório é um senso fragmentado de inferioridade e animalidade que é projetado sobre o indivíduo no qual este complexo se constela e simbolicamente destruído com ele. À seguir, a constelação deste complexo do bode expiatório na criança-ferida deste presente estudo será discutida.

  1. O BODE EXPIATÓRIO

 

Para que a dinâmica do Complexo do Bode Expiatório possa ser compreendida, faz-se necessário analisar as distorções históricas que a concepção do bode expiatório sofreu e suas consequentes repercussões na dinâmica arquetípica do Complexo. Para tanto, as considerações de S. B. PERERA 47, serão as condutoras deste processo de análise.

Historicamente, ocorreu uma drástica modificação no ritual do Bode Expiatório, destituindo-o de seu caráter de ritual transpessoal, ou seja, no qual o bode era visto como “ponte” que permitia aos seres humanos acessarem o divino e o sagrado, induzindo-o à um meio de confirmação e demarcador da cisão entre bem e mal, tornando-o, portanto, um meio de purgação do mal. Segundo S. B. PERERA 48:

[O bode (…) era sagrado para um grande número de outras  divindades, desde o sumério Enki, passando por Pan, Hermes, Afrodite, Kali, Marduque e Dionísio. Todas essas divindades estão ligadas às profundezas extáticas. Elas impõem, e por vezes medeiam, a impressionante verdade do real, através de um encontro passional com estados de ânimo que dominam a Alma e que são experimentados como desmembramentos e renovações transpessoais. Esses são os estados aos quais a legislação de Jeová busca ordenar e limitar. Assim, Azazel foi colocado como a divindade do local externo à vida coletiva dos hebreus.]

Tal mutação ritual é justificada, portanto, pela adaptação que o ritual do Bode Expiatório sofreu ao ser transposto da cultura dos povos antigos, politeístas, para o ritual hebraico, monoteísta e patriarcal.

Os hebreus redefiniram o ritual ao Ano Novo, que sua origem, nas culturas politeístas vizinhas era celebrado através dos festivais de Renascimento, com rituais de sacrifícios cerimoniais cíclicos ao Rei-bode expiatório, do prazer orgíaco e casamentos sagrados, no intuito, de reunificar os reinos humano e divino, restituindo à comunidade, um sentido de totalidade, através da participation mystique, um estado de identidade inconsciente com a divindade.

Esta proposta de caos unificador e regenerador, foi rejeitada pelo Deus de Abraão e Moisés, num ordem mental diferenciada, que postulava a extirpação do mal, pela expiação ordenada dos elementos negativos, expurgados pelo sacrifício do bode expiatório. Esta modificação na finalidade ritualística, acarretou uma depreciação em relação a própria vítima, o que, por sua vez, veio a gerar posteriormente os estigmas de auto-rejeição e destrutividade, vivenciados pelas pessoas nas quais tal complexo foi constelado.

Conduzidos ainda, pela análise teórica de S.B. PERERA 49, caberia na presente discussão, buscar definir a estrutura do Complexo, bem como, suas possíveis manifestações inconscientes e comportamentais. Esta estrutura encontra-se, conforme anteriormente explicitada, modificada na psicologia dos indivíduos atualmente identificados com o bode expiatório, devido às distorções sofridas secularmente, chamadas pela autora de distorções patológicas da estrutura arquetípica do ritual hebraico:

      [São dois fatores subjacentes a esta distorção. Em primeiro lugar, (…) uma secularização da figura arquetípica, originalmente vital, resultando numa perda de conexão consciente com a matriz sagrada, de onde provém o fluxo criativo e renovador, Em segundo lugar, houve uma mudança radical na concepção de Azazel, adulterando-a de modo a levar a libido a ele dedicada a uma rígida dissociação da consciência, em vez de suprimi-la. Essa mudança também ocasionou rupturas entre as partes originalmente unidas do padrão arquetípico. “(…) Ambos os fatores, determinaram uma cisão na estrutura, fundamentalmente transpessoal, da esfera arquetípica.]

Portanto, tal processo acarreta modificações no campo energético do Complexo do Bode Expiatório, através de um desmembramento, que trouxe como consequências formas particulares e diferenciadas, ainda que coexistentes, intercâmbiantes e combinatórias, de manifestações do complexo, Faz-se necessário, enfatizar que tais combinações e modos de operar dos aspectos desmembrados de imagens do bode expiatório, formam uma dinâmica de funcionamento psíquico, que deve ser entendida de forma gestáltica, não fragmentário.  É circular e integrativo, uma vez que grande parte do processo situa-se num nível pré-egóico e mágico, envolvendo campos energéticos e reações indiferenciadas, ainda que caracteristicamente dissociadas.

Feitas as devidas ressalvas, à seguir, serão descritos os padrões básicos de manifestação do Complexo do Bode Expiatório, quais sejam Azazel, o Acusador ou Peseguidor; Azazel, o Bode Imolado e o Bode Errante. Visando enfatizar a severa modificação sofrida na concepção original do arquétipo, antes da apresentação de suas distorções, serão descritas as características as características originais do bode expiatório, conforme concebe S. B. PERERA 50:

[Em sua origem, Azazel era uma divindade simbolizada e personificada pelo bode, animal vivaz e lépido, que alcança as alturas mas é ligado ao solo, sexualmente potente e possuidor de um forte odor, capaz de habitar regiões inóspitas e de ser domesticado. Como um Deus dotado de chifres, o bode ‘é uma imagem da energia criativa primitiva, da força geradora e destrutiva, e do desejo. Como cabrito montês, sua imagem aparece nos primeiros lacres cilíndricos sumérios, ritualisticamente rompante, ao lado da figura da Grande Deusa: a criança e a Mãe. Ali, ele representa as forças instintivas do Grande Ciclo, particularmente aquelas que de algum modo podem ser domadas em benefício do homem.]

Estas características, corroboram a concepção primeira de Azazel, como um Deus-bode dos pastores pré-hebraicos, estando relacionado com os instintos eróticos e agressivos, no âmbito de suas manifestações criadoras. Este aspecto, por sua vez, torna-se expressivamente relevante no presente trabalho, destinado a analisar a manifestação destrutiva tanto da eroticidade, no Abuso Sexual, como da agressividade mal conduzida, na violência, fatores que igualmente representam a deturpação de um aspecto originariamente criativo e construtivo. A criança-ferida por estes abusos, guarda, portanto, uma conexão histórica com o Bode Expiatório, que da mesma forma que ela, representa e catalisa as exteriorizações humanas eróticas e agressivas. A razão que leva estas crianças a se colocarem neste lugar de expiação, será discutida no decorrer das argumentações.

Sobre Azazel, o Acusador, elucida a autora, que ele surge da deturpação de Azazel, traduzido em seus primórdios, como o Forte de Deus, responsável por enviar à Jeová, numa dimensão transpessoal, os pecados que os homes não teriam condições de arcar, sendo portanto um ser reverenciado por sua força e nobreza, passando progressivamente, a arcar com a projeção de uma face do próprio Jeová, ou seja, passou a carregar o exagero defensivo da própria reação de Deus contra o mundo feminino e dos deuses pré-hebráicos da natureza. Azazel passou a ser a própria exteriorização do lado sombrio de Jeová, torando-se então seu próprio Bode Expiatório.

Tal identificação com a sombra de Jeová, levou-o a ser considerado o próprio demônio, a quem vítimas deveriam apaziguar. GINZBERG in S. B. PERERA 51, relata a lenda judaica que descreve Azazel, como o anjo que acusou Israel perante Deus:

[Por que Vos apiedais dele quando Vos provocam/ Deveríeis, antes, destruí-los. E Deus respondeu: “Se estivesses entre eles, também pecaria”. Foi então que Azazel pediu para ser testado e descer para viver entre os homens] E complementa S. B. PERERA [e ele, redeu-se à luxúria. Como punição foi obrigado a viver afastado de Deus e dos homens, no deserto, a fim de silenciar os acusadores, pois estes saberão de seu destino e ficarão calados.]

Azazel, o acusador, passa então a atuar como acusador do homem, representação da Justiça Divina dissociada da Piedade Divina. No que se refere à manifestação comportamental do indivíduo, cuja consciência encontra-se identificada com o acusador, o indivíduo passa a acusar os outros, tecendo códigos de virtudes bastante rígidos. O aspecto acusador constantemente rejeita, culpa e desqualifica as atitudes e ações no outro e as esconde em si mesmo. Ao identificar-se com o acusador, tendo em sua estrutura um ego-persona alienado, passa à buscar corresponder às demandas morais coletivas, ignorando para tanto, suas próprias necessidades pessoais, atendo-se às necessidades de ser correto, de vencer ou de ser bem sucedido, no intuito de pertencer à um grupo social ou à família.

Devido à precária vinculação com o próprio corpo, as percepções do acusador não encontram-se alicerçadas nas sensações ou na intuição, tornando-se portanto, expressões obcecados de uma moral idealista, bastante impraticável e irreal.

Azazel, em seu aspecto de Bode Imolado, tem atuação como energia apaziguadora, representando a libido que foi confinada, dispersada ou escondida, ao invés de sacralizada. O indivíduo operando neste aspecto do complexo, deflagra em si um anseio de bondade inatingível, tornando-se presa fácil à perpétuos sentimentos de inferioridade, conforme expressa um paciente com este aspecto identificado 52:

[Minha agonia e isoladamente, meu senso de total incapacidade, meu anseio de purificação através do suicídio – é uma sede de renovação, de soltar as peças deste meu velho corpo. Uma medida desesperada; fico preso à destruição indefinidamente; arruinando todos os meus projetos e relações porque nenhuma semente pode brotar, em razão de eu nunca ter sido bom o bastante; não há chão no qual eu possa confiar.]

            O indivíduo neste aspecto, encontra-se sob o funcionamento do ego-vítima, trazendo consigo um sentimento permanente de culpa, fazendo-o sentir-se indigno de viver. O indivíduo apresenta ainda, dificuldade para vincular-se com outras pessoas ou com os níveis transpessoais, sobrevivendo num estado de morte e regressão crônica, num estado fragmentado ou dissociado.

Com uma sobrecarga de culpas e anseios de bondade, irrealizáveis, geradoras de mais culpa, emerge o Bode Errante. Este está fadado ao exílio seja físico ou emocional.  Está fadado à trazer como fardo pessoal seu, as mazelas e misérias de tudo o que o seu grupo considera impuro ou indigno.

A necessidade de aceitação e sobrevivência forja uma aliança em ter o Bode acusador e o chamado Falso Sacerdote, ou seja, uma persona é talhada a partir de ideais imaginários, atendendo às virtudes aspiradas pelo acusador, às custas da alienação do ego. Neste caso, o indivíduo anula a si próprio, exilando-se das aspirações do self.

            No próximo item, serão discutias as repercussões destas configurações do Bode Expiatório na estruturação do ego.

  1. AO ENCONTRO DA SOMBRA. São Paulo. 1991. P. 190.
  2. Idem, Ibidem
  3. Op. Cit. p. 195.
  4. Op. Cit. p. 190
  5. Op. Cit. p. 197
  6. O REENCONTRO DA CRIANÇA INTERIOR. São Paulo. Cultrix, 1994. P. 88.
  7. AO ENCONTRO DA SOMBRA> São Paulo. Cultrix. 1991. Pp. 208-210
  8. Op. Cit. p. 210
  9. Idem, Ibidem.
  10. O COMPLEXO DO BODE EXPIATÓRIO. São Paulo. Cultrix. 1991. Pp.15-20
  11. Op. Cit. p. 127.
  12. Op. Cit. pp, 24-34
  13. Op. Cit. pp. 26-27
  14. Op. Cit. p. 29.
Categorias: Monografia